Em 2011, o ANGRA
Com todo esse reconhecimento, o ANGRA lançou alguns EPs e um álbum ao vivo antes do novo disco de estúdio, que foi muito esperado por todo o crescimento que a banda teve durante os primeiros anos.
Em 1998 foi lançado um álbum "conturbado" na sua carreira. A banda nessa época passava por vários problemas internos, entre os músicos e o empresário. "Fireworks" é um grande álbum, mas é um dos poucos da banda a ter alguma dúvida em relação à sua qualidade. Tem grandes músicas, como “Lisbon” (ainda tocada em shows) e “Metal Icarus”, mas não conseguiu todo o sucesso de seus antecessores.
Após a turnê de "Fireworks", a banda confirmou os problemas e se separou, ficando apenas os guitarristas Rafael Bittencourt e Kiko Loureiro com os direitos do nome.
Apesar de todo o murmúrio por parte dos fãs, dizendo que o ANGRA jamais seria o mesmo sem os agudos de Andre Matos ou os acordes de Luis Mariutti, a dupla detentora do nome fez um processo rígido para seleção de novos membros, inclusive algumas composições para o tal próximo álbum já estavam prontas.
Em 2001, depois de muitas audições, a banda voltou à ativa com três novos integrantes, Edu Falaschi, Felipe Andreoli e Aquiles Priester e lançou "Rebirth". O álbum foi um sucesso entre os fãs, e apesar de ter um "quê" de diferença, mantinha a sonoridade típica da banda, acordes pesados com ritmos brasileiros. O álbum também foi um grande sucesso no exterior, culminando na apresentação do grupo em grandes festivais, como o Wacken em 2002.
Foi realmente uma grande volta por cima de uma banda que parecia acabada e conseguiu fazer com que os fãs voltassem a ter o respeito que havia se estremecido nos fim dos anos 90.
Em 2004, o ANGRA inovou mais uma vez e fez um de seus melhores álbuns. "Temple of Shadows" foi uma mistura incrível de tudo o que se pode imaginar, passando do ritmo rápido e pesado, às calmarias melódicas e clássicas, até aos famosos ritmos brasileiros, que é uma marca da banda. Ainda podemos destacar que o álbum teve participações de grandes nomes do estilo, como Kai Hansen, Hansi Kürsch e Sabine Edelsbacher. Esse trabalho também narra a saga de um cavaleiro das Cruzadas, que se passa no final do século XI. O encarte possui formatação de livro, narrando a história por trás das letras. Mais uma vez, a banda ganhou vários prêmios com o disco e fez uma grande turnê mundial. Esse trabalho (assim como os dois primeiros) é considerado por muitos o melhor da história do grupo.
Em 2006, a banda começava um novo processo de composição, mas o que ninguém sabia era que havia novamente uma discussão interna sobre questões empresariais, que culminaram no lançamento de outro álbum mediano. "Aurora Consurgens", assim como "Fireworks", possui boas músicas, mas fica bem abaixo de seus antecessores, e sua turnê foi relativamente curta.
Em 2008, após toda uma discussão sobre questões empresariais e brigas entre alguns membros, a banda novamente decidiu dar um tempo para tentar resolver de vez essas questões. No ano seguinte veio a notícia: o baterista Aquiles Priester e o empresário estavam fora da banda, e o gerenciamento ficaria a cargo dos próprios integrantes.
A partir daí começou outra questão: Quem substituiria o então aclamado baterista do grupo? A questão durou muito tempo, até que o ANGRA resolveu dar uma atualizada em seu site e colocou a silhueta do que seria a nova formação, finalizando, semanas depois, com a confirmação da volta do baterista Ricardo Confessori, que havia alcançado grande sucesso com a banda nos anos 90.
2009 foi um ano de adaptação para a "nova" formação. A banda fez uma turnê de grandes sucessos e clássicos, com o intuito de aquecer os fãs para um novo álbum de estúdio.
Terminado esse aquecimento, o ANGRA resolve entrar em processo de composição e gravação no início de 2010, no que seria uma longa e ansiosa espera para os fãs. Durante esse período, a banda lançou um novo método de interação com os fãs: a postagem de vídeos das gravações no Youtube, gerando ainda mais expectativa em todos.
Na segunda metade do ano, o ANGRA fez um pequeno "jogo" com os fãs, dando opções de qual música eles achavam que seria o single e lançando partes da capa desse novo single. Após toda essa expectativa foi então lançado "Aqua", um álbum que foi muito parecido com "Rebirth", com um "quê" de diferença, mas manteve toda a melodia que a banda usava em todos os seus álbuns. O disco tem como base a história "A Tempestade", de William Shakespeare, e foi muito bem aceito por todos os fãs. A turnê se iniciou ainda em 2010 com shows pelo Brasil, sendo muito bem aceito pelo público e um dos mais vendidos no Japão (ficando junto com "The Final Frontier", do IRON MAIDEN).
Em 2011, o ANGRA completa 20 anos de estrada com muito o que comemorar. Depois de toda essa história de altos e baixos (mas sempre superando os baixos), a banda está em sua melhor fase, com músicos maduros e determinados no que fazem e no que querem fazer. O ano deve ser de muita comemoração também para os fãs, que poderão celebrar o aniversário com o grupo, pela primeira vez, no festival Rock in Rio, e esperando por um DVD para fechar essa volta com chave de ouro. Também pode rolar algum documentário com toda a história do ANGRA ou, quem sabe, um show especial reunindo atuais e ex-integrantes. O jeito é esperar, mas vem muitas novidades por aí!
essa historia é muito interessante para mim por que eu gosto muito de heavy rock
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