quinta-feira, 28 de abril de 2011

Ozzy Osbourne: Relembrar Rhoads Foi O Mais Difícil No Filme


Fonte: Whiplash!

Jack Osbourne conversou com o New York Times sobre o documentário God Bless Ozzy Osbourne. Acompanhe os principais momentos do bate-papo.

Sua familia, em especial seu pai, foi muito exposta durante o reality-show The Osbournes. Por que fazer o documentário sobre ele agora?

Queria voltar e, essencialmente, consertar as coisas. Desde o reality-show, ele ficou sóbrio e se tornou uma pessoa totalmente diferente. Vi uma oportunidade para mostrar às pessoas quem ele é. Não se trata de um filme sobre Ozzy, mas sobre John.

Em um momento, Ozzy e Sharon contam seus lados da briga em que ele quase a matou. Você conseguiu se desconectar do fato de serem seus pais falando aquilo?

Procurei ver as coisas do ponto de vista de um produtor. Quando estávamos trabalhando no projeto, cheguei a deixar de chamá-los de pai e mãe. Era Ozzy e Sharon. Me senti quase como um espião. Crescí com esse fato. Eles nunca tentaram esconder de nós. O que achei mais difícil foi repassar a história de Randy Rhoads. Aquilo me sufocou, a filmagem que encontramos é uma das poucas entrevistas dele em frente a uma câmera. Ele era um músico incrível e tão humilde. Seu talento era de outro mundo e ele nos deixou muito cedo. Foi dilacerante relembrar.

Aliás, a parte do filme que aborda esse assunto é, em sua maior parte, com depoimentos de arquivo. Seu pai não conseguiu falar sobre o assunto?

Fiz uma entrevista muito boa com ele sobre isso. Só nos dois e a câmera. Por um daqueles estranhos motivos, essa filmagem se perdeu. Foi algo tão profundo que não conseguiríamos repetir da mesma forma. Foi quando achei aquela filmagem, que foi feita cerca de um ano após o acidente. Tudo ainda está muito fresco aos olhos dele, decidi usar.

O que mais me chocou foi como Ozzy desmerece o álbum "Never Say Die" (último antes de sua saída do Black Sabbath).

Essa foi a única coisa que ele chegou a me pedir para tirar da edição final. Falei “não se preocupe, foi algo dito em 1982”. Ele não odeia Never Say Die. Foi algo do momento, dois anos após sair do Black Sabbath, então ele ainda estava machucado com tudo aquilo. Mas vamos cair na real, acho esse disco melhor que Just Say Ozzy, para ser honesto.

Steven Tyler para o Aerosmith: "Eles Não Podem Me Demitir!"


Fonte: Whiplash!

O vocalista do Aerosmith, Steven Tyler, disse em uma entrevista à revista Rolling Stone americana que não pode ser "demitido" da banda.

Tyler falou que não aceita ser "refém" do grupo, que ameaçou tirar o cantor da banda por causa do "American Idol", programa no qual Steven é jurado nesta temporada.

"Se eu peguei este trabalho [no programa] para expor a banda? Claro! Não bem para expor a banda, mas para mostrar que não sou mais refém deles. Eu serei meu próprio refém. A banda não pode me jogar fora", contou o cantor.

Na mesma entrevista Tyler revelou que o novo disco do grupo só não saiu mais cedo porque ele e o guitarrista, Joe Perry, estavam em uma "farra de drogas".

"Joe estava chapado e não conseguia tocar... Eu não podia cantar, na verdade, porque estava cheirando tudo e isso ferra a garganta. Era a hora errada."

Tyler também disse que o "American Idol" estava decidindo entre contratar ele e Roger Daltrey, mas acabou descartando o vocalista do The Who pois ele era "muito formal, estava com o cabelo bem cortado e parecia um cara normal. Ele tinha meio que perdido o charme do rock & roll".

Guns N'Roses: "Temos Músicas Novas Todos Os Dias". diz DJ. Ashba


Fonte: Whiplash!

O BareBonesMusic.com conduziu uma entrevista com o guitarrista DJ Ashba (GUNS N 'ROSES / SIXX: AM) no "tapete negro" da terceira Revolver Golden Gods Awards, que aconteceu na quarta-feira, 20 de abril no Club Nokia, em Los Angeles, Califórnia. Confira abaixo um trecho da conversa:

Quando perguntado sobre o que ele tem planejado para o resto do ano, Ashba disse: "A partir de agora, nós vamos fazer mais turnê com o Guns, e estamos trabalhando em novas músicas todos os dias para GUNS N 'ROSES. Além disso, estou preparando um filme, será um filme de terror. Uma nova música do SIXX: AM, chamada 'This Is Gonna Hurt' sairá no dia 3 de maio.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Bumblefoot: "Axl Rose É Um Grande Brincalhão"


Fonte: Whiplash!

Greg Prato, do UGO, entrevistou recentemente o guitarrista do GUNS N' ROSES, Ron "Bumblefoot" Thal.

UGO: Houve algum ponto em que você chegou a ponto de se convencer de que o "Chinese Democracy" jamais sairia?

hal: Haha, não, cara. Eu cheguei, fomos para a estrada, fui pro estúdio, fizemos mais turnê, então saiu. Houve ação na maior parte do tempo em que estive lá. E quando não havia ação, eu fazia o que tinha de fazer – lancei o CD "Abnormal" e o EP acústico "Barefoot", toquei em muitos álbuns de outros como convidados, produzi algumas bandas, TV, filmes independentes e música para vídeo-game...

UGO: Você pode nos contar algo sobre o Sr Rose que muitos não saibam ou ficariam surpresos em saber?

Thal: Ele tem um grande senso de humor. Um verdadeiro brincalhão. Algumas vezes ele contava piadas pelos nossos pontos enquanto estávamos tentando fazer um solo, ele me avacalhou algumas vezes, haha...

UGO: Apesar de ser muito perigoso até mesmo pensar nisso... alguma idéia de quando sairá o próximo álbum de estúdio do GN'R?

Thal: Não posso prever nada e nem tento, haha. Nesse momento temos um show no Rock In Rio no Brasil em outubro, espero que mais informações confirmadas surgirão, mas até então é o que está pegando. Tem de ver o que vai acontecer. Enquanto isso, todo mês eu tenho música nova para você, vou continuar assim até quando puder antes de cair na estrada de novo. A próxima música que virá será uma original chamada "Father", em meados de maio. Vou deixando vocês atualizados sobre isso no Bumblefoot.com.

Sebastian Bach: Oito Músicas Já Mixadas, Faltam Cinco


Fonte: blabbermouth.net

O antigo vocalista do SKID ROW, Sebastian Bach, entrou em um estúdio de Los Angeles recentemente com seu novo, jovem e virtuoso guitarrista Nick Sterling, o baterista Bobby Jarzombek e o produtor Bob Marlette (BLACK SABBATH, SHINEDOWN, ATREYU, FILTER) para gravar o novo CD de Bach, previsto para sair nesse outono pelo selo italiano Frontiers Records.

Em um post no Twitter datado de 25 de abril, Bach escreveu, "Estou me divertindo como nunca nesse momento caprichando em oito mixes finais do meu novo disco! Sim, é isso mesmo – o extraordinário produtor Bob Marlette completou oito de treze mixes para o disco e não dá para dizer a vocês o quão limpas, claras, altas, classudas, pesadas e loucas estão essas músicas! Tudo está melhor do que poderia imaginar e mal posso esperar para que vocês ouçam isso!"

Bach anteriormente declarou o seguinte sobre seu novo material solo, "Esse CD vai seguir a linha do 'Skid Row', 'Slave To The Grind', 'Subhuman Race' e 'Angel Down'. Se você gosta de riffs, sons e performances com alta energia, bateria mortal e gritos de doer os ouvidos, temos o que você quer!" Ele também descreveu as músicas como "pesadas, interessantes, de som clássico e moderno, totalmente rock 'n' roll – bem do jeito que a gente gosta!"

Sebastian em 2009 colaborou com o frontman do HATEBREED, Jamey Jasta, em várias faixas para o novo álbum solo de Bach, com Nick e Charlie Bellmore da banda de Connecticut PHANTOMS assistindo durante o processo de pré-produção. O vocalista também compôs material com John 5 (ROB ZOMBIE, MARILYN MANSON).

sábado, 23 de abril de 2011

Angra vs. Parangolé: Veja Matéria no TV FAMA, da RedeTV


Fonte: Whiplash!

A polêmica envolvendo o ANGRA e a banda de pagode/axé Parangolé está sendo repercurtida em diversos meios de comunicação. A discussão se iniciou no Twitter, e agora o caso foi parar na televisão. O TV FAMA, da rede TV, também acompanhou o caso.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Paul McCartney: Paul Rodgers Em Tributo; KISS Escolhe Faixa


Fonte: Whiplash

Paul Rodgers é o mais novo nome confirmado no tributo que Paul McCartney está organizando. O álbum trará artistas interpretando músicas de sua carreira-solo e do THE WINGS, sua banda pós-BEATLES.

Enquanto isso, o KISS é a primeira atração a confirmar a faixa que registrará para o disco. A banda escolheu “Venus and Mars/Rock Show”. Outros nomes confirmados são The Cure, B.B. King, Billy Joel e Garth Brooks.

AVENGED SEVENFOLD - CITIBANK HALL, RIO DE JANEIRO - RJ


Fonte: metalrevolution.net

Um bom show, mas que poderia ter sido muito melhor. Essa foi à impressão com que deixei o Citibank Hall, no sábado, 02 de abril de 2011. Em sua segunda passagem por terras brasileiras, primeira por solo carioca, a apresentação dos californianos do Avenged Sevenfold pode ser facilmente divida em duas partes. Se na primeira os músicos empolgaram e levaram os cariocas ao delírio, na segunda pecaram pela caída no ritmo do show e pelo pouco tempo de show, cerca de 85 minutos e apenas 12 músicas apresentadas aos cariocas. Para efeito de comparação, em sua primeira turnê solo pelo país, a banda tocou apenas três músicas a mais do que o show que fez há seis meses atrás no festival SWU em Itu, São Paulo.

Ao chegar ao Citibank Hall por volta das 19h, me deparei com uma enorme fila que transcendia os limites do estacionamento do shopping o qual está localizada a casa de shows, o que devo dizer que foi uma grande surpresa, pois apesar de saber que o Avenged Sevenfold é uma banda muito querida, que conta com muitos fãs, a verdade é que show de heavy metal aqui no Rio de Janeiro raramente enche dessa maneira. E isso vale até para os grandes nomes do estilo. E, ao entrar na casa de shows, 20 minutos antes do horário marcado para o início da apresentação, me deparei com uma casa praticamente lotada. Foi nesse momento que me dei conta de que público e banda estavam prestes a terem uma noite inesquecível.

Quando as luzes se apagaram indicando que o show poderia começar a qualquer momento, os cariocas resolveram dar uma demonstração de sua força e passaram a tentar trazer o quinteto californiano para o palco na base dos gritos, cada vez mais altos de “SEVENFOLD!” “SEVENFOLD!”. E não é que conseguiram? As 22h em ponto as luzes se apagaram, a macabra introdução começa a soar no sistema de som da casa, marcando o início da apresentação e levando os cariocas ao delírio. Em seguida, calmamente, um a um os músicos entram no palco e dão início ao massacre sonoro com a música Nightmare, faixa título do último trabalho de estúdio da banda, lançado em julho/2010. E, acreditem, quando digo massacre sonoro, é exatamente isso que quero dizer. O som estava tão alto que nas três primeiras músicas (Nightmare, Critical Acclaim e Welcome To The Family) pouco se conseguia ouvir além da voz do vocalista M. Shadows, culpa do som extremamente embolado, o que impossibilitava de se distinguir um instrumento do outro, algo incomum em se tratando do Citibank Hall. Para completar, os cariocas faziam barulho ensurdecedor ao cantar palavra por palavra e, pasmem, até as partes instrumentais.

Por conta dos problemas de som enfrentados, o vocalista M. Shadows se destacou ao se comunicar bastante com a platéia, como ao dizer que era lindo estar no Rio de Janeiro e que nós os fizemos se sentirem em casa, ou quando asteia uma bandeira do Brasil e diz aos cariocas que viu uma pesquisa online sobre qual banda os brasileiros queriam ver no Rock in Rio IV e que o Avenged Sevenfold estava em segundo lugar, mas que infelizmente a organização do festival os rejeitou. E conta que tudo o que ele mais queria era tocar nesse festival e não descansará enquanto não conseguir.

Antes de Beast And the Harlot, M. Shadows pede ao guitarrista Synyster Gates para levar os cariocas até a City Of Evil. Em Buried Alive, dois momentos impressionaram: o público cantando a melodia da música e o pequeno espetáculo pirotécnico, algo não muito comum no Citibank Hall e que seria repetido algumas vezes durante a noite. Antes de So Far Away, a primeira referência da noite ao falecido baterista Jimmy “The Rev” Sullivan, o vocalista diz que desejava de coração que The Rev estivesse aqui para tocar diante de nós e comenta que além de um baterista brilhante, ele era uma pessoa melhor ainda, dedicando a faixa ao seu melhor amigo. Foi o momento mais emocionante da noite, era fácil olhar para os lados e pegar alguém chorando.

Avenged Sevenfold - por Buno Prado (metalrevolution.net)

Antes de Afterlife, que levantou novamente os cariocas, Shadows reitera a vontade do amigo e pede uma saudação para The Rev. Durante God Hates Us, eis que acontece algo que nunca imaginei ver em um show de metal: três patricinhas fazendo “roda” foi de uma bizarrice absurda. E foi durante God Hate Us que a coisa desandou, a empolgação tanto por parte do público como da banda diminuiu consideravelmente, Bat Country e Unholy Confessions passaram batidas, após estas, pausa de 5 minutos para o encore e na volta o panorama não mudou com Fiction e Save Me, esta última tendo sido a encarregada de fechar o show. Nestas horas sou obrigado a concordar com uma amiga que diz que é triste o que aconteceu ao falecido The Rev, as homenagens são válidas, mas já está mais do que na hora da banda esquecer um pouco isso e seguir em frente.

Apesar de não ser um fã da banda, não sou maluco a ponto de negar que o Avenged Sevenfold fez um bom show. O problema é exatamente esse. A noite que começou com potencial para ser histórica, terminou com um show apenas bom e nada mais. Embora não tenha ajudado, a escolha do set list não foi o problema principal da noite, este fica a cargo da curta duração do show e do exagero de homenagens ao falecido baterista. O lado positivo ficou pela escolha do bom baterista Arin Ilejay, que tem um estilo bem mais próximo ao som da banda do que seu antecessor, Mike Portnoy. Além do baterista, destaco também o simpático e comunicativo vocalista M. Shadows e o guitarrista Synyster Gates, que impressionou principalmente pela habilidade nos solos.

Problemas com som e considerações pessoais a parte, o que mais ouvi enquanto deixava o Citibank Hall na chuvosa noite de sábado foi “esse foi o melhor show da minha vida”. Pessoalmente, espero que retornem em breve com um show maior. E o restante do público também.

IMAGENS DA NOITE
Avenged Sevenfold - por Buno Prado (metalrevolution.net)


Avenged Sevenfold - por Buno Prado (metalrevolution.net)Avenged Sevenfold - por Buno Prado (metalrevolution.net)Avenged Sevenfold - por Buno Prado (metalrevolution.net)Avenged Sevenfold - por Buno Prado (metalrevolution.net)
Avenged Sevenfold - por Buno Prado (metalrevolution.net)Avenged Sevenfold - por Buno Prado (metalrevolution.net)Avenged Sevenfold - por Buno Prado (metalrevolution.net)Avenged Sevenfold - por Buno Prado (metalrevolution.net)

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Aerosmith: Steven Tyler Realiza Último Desejo de Fã


Fonte: Whiplash!

Steven Tyler realizou o último desejo de Lawrence Ori. O homem, 62 anos, sofre de uma doença degenerativa. Seu último pedido era falar com o vocalista de sua banda preferida. A comunicação aconteceu através de uma ligação via Skype. Assista o emocionante momento.

domingo, 17 de abril de 2011

Em Recente Post No Facebook, Sebastian Bach Afirma Que As Gravações de Seu Próximo Álbum Estão Praticamente Concluídas


Fonte: Facebook Official do Sebastian Bach

Caramba!! Eu sei que acabamos e eu estou andando pelo estúdio pensando o que diabos a mais eu vou cantar nessa porra??!!. Eu tenho talvez mais um grito para fazer em uma canção? Eu acho que é isso. Gastei todo o dia ajustando a harmonia e dando alguns gritos avançados. Nick está tocando guitarra de forma mágica que encantará e surpreenderá a todos! Amanhã é meu aniversário e é legal ter concluído o CD a tempo de celebrar!!!

O CD será lançado pela gravadora Frontier Records.

Joey Ramone:há 10 Anos Silenciava A Voz do Pioneiro do Punk


Fonte: Whiplash!

Há exatos 10 anos, morria Joey Ramone, vocalista dos Ramones – banda novaiorquina que criou, na metade dos anos 70, um dos estilos mais radicais do rock, o punk. Nascido Jeffrey Hyman, o cantor faleceu na tarde de 15 de abril de 2001, quando dormia, cercado por familiares e amigos. Enquanto no quarto tocava “In a Little While”, do U2, Joey (49 anos) foi finalmente derrotado por um linfoma, tipo de câncer contra o qual lutava desde a metade dos anos 90 e que foi um dos motivos que causaram o fim dos Ramones, em 1996.

Fisicamente esquisito nos seus dois metros de altura, diagnosticado já na adolescência com transtorno obsessivo-compulsivo, usando sempre óculos de lentes do tipo “fundo de garrafa”, Joey era o avesso do que geralmente se espera de um rock star. “Um gentleman, quem diria, por baixo daquela cabeleira toda”, escreveu em 1991 o jornalista André Forastieri em uma reportagem sobre o cantor na finada revista Bizz.

“Era um cara muito simples, bem educado, falava com todo mundo, não demonstrava nenhuma afetação ou ar de superioridade. Tudo que se espera de um verdadeiro punk”, definiu por e-mail o também jornalista André Barcinski que, entre outros encontros, entrevistou o cantor no apartamento dele em Nova York para o livro “Barulho”, lançado no início dos anos 90.

Origens

Fã de grupos clássicos como Beatles, Rolling Stones e The Who e de outras lendas do underground como Stooges e New York Dolls, Joey deu o ponta-pé inicial na sua carreira como vocalista da obscura banda de glam rock Sniper, da qual ele logo foi chutado por ser considerado feio demais.

Já o início da banda que o tornou famoso se deu em 1974, no bairro do Queens, em Nova York. Inicialmente, o grupo era um trio formado por Johnny na guitarra, Dee Dee no baixo e vocal e Joey na bateria. Mas, logo nos primeiros ensaios o empresário da banda Thomas Erdelyi percebeu a falta de aptidão de Joey com as baquetas e convenceu-o a assumir os vocais, enquanto também tentava conseguir um novo baterista para a banda. Como ninguém apareceu, o próprio empresário ficou com o posto: adotou o apelido de Tommy e, como os demais músicos da banda, assumiu o sobrenome Ramone.

Nascia assim a formação clássica dos Ramones e o que veio depois disso todo mundo que se interessa por rock já conhece. Com o álbum de estreia, lançado em 1976 e que trazia apenas o nome da banda e 14 faixas espremidas em apenas 29 minutos, o grupo inaugurou o punk rock e influenciou toda uma cena musical que, mais do que nos Estados Unidos, fez explodir um barril de pólvora na Inglaterra e inspirou o surgimento imediato de grupos como os Sex Pistols, The Clash e Buzzcocks, que imitavam os ídolos novaiorquinos na música e nas roupas.

Na sequência do primeiro disco, em 1977 os Ramones lançaram também os álbuns “Leave Home” e “Rocket to Rússia” (este considerado por muitos a obra-prima da banda). No ano seguinte, já com o baterista Marky, o grupo lançou “Road to Ruin”, disco que encerra a fase áurea do grupo, que depois disso viu seus membros se afundarem cada vez mais em problemas com drogas e álcool, ao mesmo tempo em que o relacionamento entre eles começava a ficar cada vez mais hostil – o que pode ser visto no documentário “End of The Century: the story of the Ramones (direção de Michael Gramaglia e Jim Fields, de 2003).

Mesmo com todos os problemas, o grupo manteve uma produção intensa até o fim da carreira. Foram 14 discos de estúdio, quatro álbuns ao vivo e 2.263 apresentações nos 22 anos que duraram os Ramones.

Carreira solo

Contrariando o que os próprios colegas dos Ramones consideravam um caminho natural, Joey nunca arriscou um vôo solo enquanto a banda existiu. Mas, várias vezes ele esteve perto disso, principalmente no começo da década de 1980, quando o clima dentro do grupo, que já não era bom, azedou de vez.

Joey Ramone e o guitarrista Johnny eram duas personalidades opostas tendo que se aturar diariamente. O cantor, com ideologias políticas esquerdistas; o guitarrista, um defensor extremo da direita e das políticas dos presidentes estadunidenses Richard Nixon, Ronald Reagan e dos Bush pai e filho. Artisticamente, Joey era a favor de algumas mudanças na direção da banda; enquanto Johnny, que comandava com mãos de ferro o grupo, fazia de tudo para que os Ramones repetissem sempre a mesma sonoridade dos primeiros discos.

A rivalidade entre Joey e Johnny se acentuou em 1979, durante as gravações do álbum “End of The Century”. Desde o início do trabalho o guitarrista não escondeu a antipatia pelo famoso produtor Phil Spector, o qual deu especial atenção a Joey, impressionado pelas qualidades vocais do cantor.

Se estivesse à espera de um bom motivo para abandonar o grupo, Joey o teve em 1981, quando Johnny “roubou” e depois se casou com Linda, a então namorada do cantor. O episódio rompeu definitivamente qualquer laço de amizade que ainda existia entre o cantor e o guitarrista, que se conviveram dentro dos Ramones ainda por longos 15 anos. Depois do fim da banda, os dois nunca mais se falaram.

Se optou por permanecer na banda, contudo Joey não se privou de fazer participações especiais em discos de diversas outras bandas. O mais inusitado foi um projeto de 1994, Sibling Rivalry, que o vocalista montou com o irmão Mickey e resultou no lançamento de um EP com três músicas. Em 1999, também produziu o EP “She Talks to Rainbows”, de Ronnie Spector.

Disco solo

Encerrada a carreira dos Ramones, Joey finalmente se dedicou ao primeiro disco solo. As gravações foram complicadas, uma vez que os dias no estúdio eram intercalados com as constantes internações que cantor era submetido para tratar da saúde, já bastante debilitada pela doença que o matou. Joey morreu antes do lançamento de “Don’t Worry About Me”, o disco solo que chegou ao mercado em 2002.

Com 11 faixas, o álbum manteve a pegada ramoníaca, ou seja, as guitarras distorcidas e a economia de acordes. O que chamou a atenção foram algumas letras, que expressavam um lado mais espiritual de Joey, provavelmente reflexo da percepção de que a vida lhe escapava mais e mais a cada dia. É o caso de músicas como “Stop Thinking About It”, “Venting (Is a Different World Today)” e “Searching for Something”, além do cover “What a Wonderful World”, clássico de Louis Armstrong.

Joey também fez questão de transformar em música a sua luta contra o câncer na faixa “I Got Knocked Down (But I’ll Get Up)” «Sentado na cama do hospital / Eu quero a minha vida / Isso é um saco / Frustração passando pela minha cabeça / Desligo a televisão, tomo alguns remédios e então posso esquecer / Eu fui nocauteado / Mas vou me levantar». Logo após o lançamento de “Don’t Worry About Me” começaram a pipocar aqui e ali rumores de que Joey teria deixado gravadas as vozes para canções que poderiam resultar em segundo álbum solo do cantor, o que de fato acabou se confirmando. Porém, dez anos após a morte do cantor, a maioria dessas canções ainda permanece guardada a sete chaves. Entre os fãs e pessoas que eram próximas a Joey, circula a informação de que a demora em lançar esse disco se deve a brigas sobre os direitos das gravações.

Contudo, no início deste ano o irmão de Joey teria anunciado que essas pendengas foram resolvidas e que o disco, ainda sem nome, será lançado em 2011. Ao todo, serão 16 canções e existe ainda a possibilidade do material vir acompanhado de um DVD. O disco está sendo produzido por Ed Stasium, que trabalhou com os Ramones, e conta com diversas participações especiais, entre elas de Richie Ramone, que foi o baterista do grupo entre 1983 e 1987.

Homenagens

Enquanto os fãs aguardam ansiosamente o lançamento do segundo disco do cantor, a fama dos Ramones não para de crescer ao redor do mundo. Praticamente renegados pela indústria musical, pelas rádios e pela MTV enquanto existiram, os Ramones hoje são reconhecidos como uma das mais influentes bandas de rock de todos os tempos. Provas disso são a inclusão em 2002 dos Ramones na Galeria da Fama do Rock and Roll e a homenagem feita à banda no Grammy deste ano. Joey Ramone, em especial, também não é esquecido. Em 2003, o vocalista virou nome de rua em Nova York. O “Joey Ramone Place” fica na East 2nd Street, próximo ao moquifo onde os Ramones realizaram seus primeiros shows, o hoje lendário CBGB. Além disso, desde 2001 é realizado anualmente o Joey Ramone Bash, evento que reúne artistas e amigos que promovem um show em memória do pioneiro do punk rock.

No Brasil, o cantor também é sempre lembrado. No ano passado, o irmão do cantor e o baterista Richie estiveram se apresentando no Brasil, oportunidade em que inauguraram a loja Joey Ramone Place, no Rio de Janeiro.

Em Curitiba, no próximo dia 19 de maio (data em que Joey completaria 60 anos) acontece a segunda edição do Ramones Day. O evento – que foi realizado pela primeira vez em 2009 para marcar os 15 anos da histórica apresentação da banda diante de 30 mil fãs na capital paranaense – terá exposição e venda de memoriabília dos Ramones e shows de tributo.

Uma das bandas a se apresentar é a curitibana Magaivers. Segundo o vocalista Rodrigo Porco, o grupo novaiorquino sempre será lembrado. “Os Ramones foram uma combinação improvável de quatro pessoas muito diferentes e que tinha tudo para dar errado. No entanto, eles transformaram a música”, define. Nos próximos dias a banda Magaivers estará disponibilizando para download gratuito 15 versões de canções dos Ramones, uma seleção do que o grupo apresenta uma vez por mês na noite curitibana, em show tributo aos Ramones.

E se estivesse vivo?

Quando um artista morre de forma precoce, é comum os fãs se perguntarem: se estivesse vivo, o que ele estaria fazendo hoje?

“Ele sempre foi ligado em bandas novas e tinha um gosto musical diversificado. Eu acho que ele estaria experimentando com outros gêneros, quem sabe fazendo algum projeto de country ou cantando baladas. O cara gostava de vários gêneros musicais”, arrisca o jornalista André Barcinski.

Mas isso são só suposições. De certo mesmo só que o próprio Barcinski afirma: “Os Ramones faziam os shows mais divertidos do mundo. Fazem muita falta”.

Além de Joey, também são falecidos outros dois integrantes da formação original dos Ramones: o baixista Dee Dee, de overdose em 2002; e o guitarrista Johnny, de câncer em 2004.

sábado, 16 de abril de 2011

Velvet Revolver: Slash Não Garante Que Banda Continua


Fonte: Whiplash!

Depois de Duff McKagan, foi a vez de Slash comentar sobre o futuro do VELVET REVOLVER – se é que ele existirá. A entrevista foi conduzida pelo site Vorterix.com, quando o guitarrista se apresentou na Argentina.

O status da banda: Quando nos separamos de Scott Weiland, fiquei muito frustrado, pois ele era um pé no saco. Apenas queria sossegar e escrever umas músicas. No meio tempo, não surgiu nenhum vocalista realmente bom para o Velvet Revolver. Aí veio a idéia do disco solo e cair na estrada. Mas o tempo inteiro fiquei pensando em quem poderia entrar no grupo. No momento tenho o meu trabalho, Duff e Matt Sorum idem. Se um grande cantor aparecer, voltaremos. Mas não é algo que eu precise fazer se não encontrarmos alguém bom o suficiente. Ano que vem farei um novo álbum solo com Myles Kennedy e sairei em turnê de novo. Sendo assim, posso afirmar que não teremos nada acontecendo com o Velvet nos próximos tempos. Se acontecer de nos unirmos novamente, beleza, mas não estou tão preocupado assim. Tivemos bons caras aparecendo, mas ninguém se encaixou de verdade.

Corey Taylor: Trabalhamos com ele. Mas com a velocidade das informações nos tempos atuais, todo mundo começou a dizer que ele já era o novo vocalista. Mas apenas estávamos experimentando para ver no que dava. Pegamos algumas músicas que tínhamos escrito e demos para ele escrever algumas letras para ver como soaria. Mas não deu certo. Não se encaixou, em minha opinião. Corey é um cara muito legal, gosto muito dele. Mas não era a solução para os nossos problemas.

Judas Priest e Whistesnake: Mais Informações Sobre Os Shows


Fonte: Whiplash!

Conforme já publicamos, JUDAS PRIEST e WHITESNAKE farão uma turnê conjunta no Brasil nas seguintes datas e locais:

10 de Setembro 2011
Sao Paulo, BR
Estádio da Portuguesa

11 de Setembro 2011
Rio De Janeiro, BR
Citibank Hall

13 de Setembro 2011
Belo Borizonte, BR
Chevrolet Hall

15 de Setembro 2011
Brazilia, BR
Nilson Nelson

Os ingressos para o show começam a ser vendidos para clientes Credicard, Citibank e Dinners dia 04 de maio. Vendas para o público em geral a partir de 11 de maio (quarta-feira).

As vendas serão feitas através do site: http://www.ticketsforfun.com.br/ a partir da meia-noite do dia 04, ou através do telefone 4003-5588 a partir das 9 da manhã, ou em postos autorizados da Tickets For Fun.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Judas Priest: Quatro Datas Confirmadas No Brasil


Fonte: Whiplash

O Judas Priest anunciou através do seu site oficial quatro shows para o Brasil durante o mês de Setembro de 2011. Confira as datas e os locais das apresentações da "South America/Mexico Leg Of Epitaph Tour 2011"

10th September Portuguesa Stadium, Sao Paulo, Brazil
11th September Citibank Hall, Rio De Janeiro, Brazil
13th September Chevrolet Hall, Belo Horizonte, Brazil
15th September Nilson Nelson, Brasilia, Brazil
30th September Mexico City Sports Palace - Mexico City/Mexico
1st October Telmex Theater - Quadalajara/Mexico
3rd October Banamex Theater - Monterrey/Mexico

A banda se apresentará com o Whitesnake, que também confirmou as mesmas datas.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Guns N' Roses: Axl Tenta Acordo Em Processo Contra Produtor


Fonte: Whiplash

O litigante Axl Rose está tentando entrar em acordo extrajudicialmente em um de seus inúmeros processos judiciais.

Rose e seu ex-produtor, o lendário figurão do music business, Irving Azoff, estão a menos de duas semanas de uma audiência potencialmente bem dispendiosa. Contudo, fontes do site BHCourier.com reportaram que o cantor e Azoff estão tentando fazer um acordo extrajudicial através de um mediador.

Azoff está buscando aproximadamente 2 milhões de dólares em comissões não pagas da época em que representava o temperamental frontman do Guns N’ Roses, enquanto Rose acusa Azoff de deliberadamente sabotar a banda e suas turnês, e busca uma compensação pela renda perdida. Rose e Azoff irão conversar em 25 de abril segundo informações. Se não chegarem a um acordo nessa oportunidade, irão comparecer ao tribunal no dia seguinte.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Scott Weiland: Biografia e Previsão de Álbum Solo


Fonte: Whiplash

A autobiografia tão esperada ex-vocalista do VELVET REVOLVER, Scott Weiland, "Not Dead & Not For Sale" (Não morto e não à venda), será lançado no dia 17 de maio através da editora Simon & Schuster Scribner. Weiland, com 43 anos, participou do projeto com David Ritz, co-escritor das obras de Marvin Gaye, Aretha Franklin, Ray Charles e, mais recentemente, Don Rickles.

Weiland confirmou a sessão de autógrafos em Nova Iorque nos dias 17 e 24 de maio na Califórnia.

Em outra notícia, o produtor de Weiland, parceiro de negócios e de turismo, guitarrista Doug Grean, anunciou em uma postagem no site de relacionamentos Facebook que Weiland tem planos de lançar um novo álbum solo este ano com oito faixas inéditas e cinco ou seis músicas já lançadas. Grean acrescentou: "É para sair junto com o livro".

Em novembro de 2007 em entrevista à Reuters, Weiland disse que estava se sentindo sobrecarregado com a perspectiva movimentada de sua vida.

"É uma coisa estranha", disse ele. "Você faz um monte de discos, escreve um monte de músicas, mas de repente você inicia um noo ritmo, totalmente diferente, e é um pouco assustador para se entregar".

No início de 1990, os STONE TEMPLE PILOTS - não U2, não NIRVANA, não PEARL JAM - era a banda mais quente do mundo. STP derrubou essas mega-bandas como AEROSMTH e GUNS N' ROSES na MTV e da Billboard. Weiland tornou-se um líder icônico, junto a artistas como Mick Jagger, David Bowie e Robert Plant.

Então quando implodiu STP, Weiland surgiu como o emblema do excesso de estrela do rock. Abuso das drogas e frequentes viagens para a reabilitação. Weiland, desde então, fez uma série de reviravoltas impressionantes, como é o caso do grupo VELVET REVOLVER, lançou trabalhos solos, e, recentemente, reuniu-se com os STONE TEMPLE PILOTS. Ele ainda luta com o alcoolismo, mas se mantém estável como pai amoroso e dedicado, assim como um artista bem sucedido cujo poço de criatividade está longe de esvaziar.

A biografia abordará quem é o Scott como pessoa, vai explorar seus primeiros anos como coroinha, juntamente com suas primeiras experiências com sexo e drogas. Weiland discute suas complexas relações com seus pais, padrasto, irmãos, e o amor de sua vida, Mary Forsberg Weiland. Os leitores aprendem as histórias fascinantes por trás de suas canções mais conhecidas e como era estar lá no início do fenômeno grunge, como Rolling Stone, proclamada em sua capa "The year punk broke" (O ano em que o Punk estourou). "Not Dead & Not for Sale" é um livro de memórias de hard rock a ser contada por um apaixonado, de maneira perspicaz e, às vezes, com humor.

Queensrche: Confira a Capa do "Dedicated To Chaos"


Fonte: Whiplash

A capa ao lado é do novo álbum da banda norte-americada QUEENSRYCHE, intitulado "Dedicated to Chaos".

Este será o décimo segundo trabalho da banda, foi produzido por Kelly Gray e chegará às lojas dia 28 de junho. O setlist ainda não foi divulgado.


Veja a Capa do Disco "Dedicated to Chaos"


Imagem

terça-feira, 12 de abril de 2011

U2 - BIOGRAFIA DA BANDA


U2 é uma banda de rock formada em Dublin, Irlanda no ano de 1976. O grupo é composto por Bono (vocalista e guitarrista), The Edge (guitarrista, pianista e backing vocal); Adam Clayton (baixista); Larry Mullen Jr. (baterista e percussionista).

O U2, com mais de trinta anos de estrada, é uma das mais populares bandas de rock do mundo desde a década de 80. Os seus concertos são únicos e um verdadeiro festival de efeitos especiais, além de ser uma das bandas que mais arrecadam anualmente. As vendas já atingem em torno de 300 milhões de discos no mundo inteiro, já ganharam vinte e dois prêmios Grammy Awards, estão entre as bandas que mais aparecem no ranking da Lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame, estreando em 5º lugar, o álbumThe Joshua Tree, em 1987; 45º lugar, o álbum Achtung Baby, em 1991; e 197º lugar, All That You Can't Leave Behind, em 2000. Em 2003, foi feita a Lista das 500 melhores canções de todos os tempos pela revista Rolling Stone, obtendo 8 canções no total, estando atrás de outros ícones como The Rolling Stones com 14 canções e The Beatles, com 23 canções.

Além da empreitada musical, eles são também conhecidos pela sua participação ativa em causas políticas e humanitárias, em especial o líder da banda, Bono. Ele tem participado ativamente em várias campanhas e apelado a líderes do mundo inteiro a fim de obter apoio na sua luta contra a fome, sobretudo nos países mais pobres. Essa "obsessão" de Bono levou a incomodar os membros do grupo e quase levou o U2 ao fim em tempos passados. Porém, isso foi revertido e ele conta com o apoio deles na sua causa.


História


Formação

A banda foi formada em 25 de Setembro de 1976. Larry Mullen Jr., com apenas 14 anos, pôs um anúncio na escola, Mount Temple Comprehensive High School, à procura de elementos para uma nova banda. A resposta resultou num grupo de 5 elementos batizado de "The Larry Mullen's Band", que incluía Larry na bateria, Adam Clayton no baixo, Paul Hewson (Bono) no vocal, David Evans (The Edge) na guitarra e o irmão de David, Dick Evans, também na guitarra.

Depois de pouco tempo de ensaio, eles mudaram o nome para "Feedback". Após 18 meses de ensaios, os "Feedback" mudaram o nome para "The Hype". A banda tocou com este nome num concerto para a descoberta de novos talentos em Limerick na Irlanda em 17 de Março de 1978, tendo ganho o concurso. Jackie Haden, da "CBS Records", que fazia parte do júri, ficou impressionado com a banda, tendo-lhes dado a oportunidade de gravar a sua primeira demo.

O punk rock de Dublin, Steve Averill (mais conhecido como "Steve Rapid" dos "Radiators from Space") disse que os "The Hype" não prestavam, pelo menos no nome. Mais tarde, devido ao fato de a família de Adam ser muito ligada à aviação, Adam sugeriu um novo nome para a banda, U2 (Lockheed U-2, nome de um avião-espião utilizado pelos Estados Unidos durante a Guerra Fria que fora abatido pelaURSS poucos dias antes do nascimento de Bono que foi aceito e se tornou o nome oficial da banda até os dias de hoje.

Há quem sugira que o nome "U2" é baseado na filosofia do grupo, que acredita que a audiência faz parte da música e dos espetáculos e, como tal, "you too" ("você também") participa do espetáculo.

Dick saiu em Março de 1978, e a banda fez-lhe um concerto de despedida. Reduzidos a quatro elementos, lançaram o seu primeiro single em Setembro de 1979, U2 3 de seu nome, que chegou ao topo do hit parade na Irlanda. Em Dezembro desse ano viajaram a Londres para realizar os seus primeiros concertos fora da Irlanda, não tendo conseguido grande atenção do público ou da crítica.


Boy (1980) e October (1981)

Em Março de 1980 assinam pela Island Records que em Outubro edita o seu primeiro álbum Boy. Seguidamente partem para a sua primeira turnê fora do Reino Unido. Em 1981 editam o segundo álbum, intitulado October. Os fãs e a crítica depressa deram conta do carácter espiritual das letras da banda; Bono, The Edge e Larry, menos Adam são cristãos assumidos, e não faziam nada para esconder tal fato. Estes três membros cristãos da banda juntaram-se a um grupo religioso de Dublin chamado "Shalom", o que os levou a questionar a relação entre a fé cristã e o estilo de vida baseado no rock.


War (1983)


Resolvida todas as pendências religiosas dentro do grupo, o U2 começou a pensar em um novo álbum. Mas antes, lançaram um novo single, "A Celebration", dando assim um indício acerca do rumo que a banda iria tomar.

Pressionado pela gravadora, o grupo cogitou mudar de produtor. No entanto, acabaram produzindo o álbum War com o produtor dos álbuns anteriores, Steve Lillywhite. O álbum, bem mais consistente que o seu anterior, apresenta uma maior diversificação na instrumentação (incluindo o uso de violinos e de corais femininos) e uma maior sofisticação nas letras, que deixam de lado as dúvidas existenciais dos últimos álbuns para adotarem uma posição crítica em relação aos acontecimentos da época. O exemplo mais óbvio disso é "Sunday Bloody Sunday", canção sobre os conflitos religiosos entre católicos e protestantes na Irlanda do Norte. O primeiro single do álbum, "New Year's Day", foi o primeiro êxito internacional da banda, tendo chegado a nº 10 no Reino Unido e quase entrou no top 50 dos Estados Unidos. A MTV deu grande destaque ao vídeo desta música, o que abriu as portas ao mercado americano e à realização de uma bem-sucedida turnê daquele país, que rendeu o registro do EP Under a Blood Red Sky, gravado em um show no acidente geográfico de Red Rocks, considerado pela Rolling Stone um dos acontecimentos que "mudaram a história do rock".


The Unforgettable Fire (1984)

A banda começou a gravação do seu quarto álbum com produção de Brian Eno e Daniel Lanois. O álbum foi gravado no Slane Castle, naIrlanda. The Unforgettable Fire, (assim chamado devido a uma série de pinturas feitas por sobreviventes da bomba atómica de Hiroshima eNagasaki), foi editado em 1984. O disco possui uma sonoridade única: o U2 encontra a linha melódica que o faz ser uma banda singular. A música "Pride (In the Name of Love)" era dedicada a Martin Luther King, e chegou a nº 5 de vendas no Reino Unido e ao top 50 nos Estados Unidos.

A revista Rolling Stone chamou o U2 de "Banda dos anos 80", dizendo que, para um número crescente de fãs, o U2 eram a banda mais importante, senão mesmo, a única importante.


The Joshua Tree (1987)


Em 1987 foi editado The Joshua Tree. O álbum entrou diretamente para nº 1 de vendas noReino Unido e rapidamente chegou ao mesmo lugar nos Estados Unidos. Os singles "Where the Streets Have No Name", "With or Without You" e "I Still Haven't Found What I'm Looking For" tiveram o mesmo êxito. O álbum vendeu 26 milhões de cópias, levando o U2 a ser a quarta banda a ter direito a uma capa da Time Magazine, (as outras três tinham sido Beatles, The Band e The Who). O U2 recebeu diversos Grammys, entre eles o de melhor álbum do ano. Com "The Joshua Tree", o U2 conquistou definitivamente o mundo.

"With or Without You" fez parte da trilha internacional da novela Mandala da Rede Globo, levada ao ar em 1987.

Em várias pesquisas e enquetes o álbum aparece entre os dez melhores de todos os tempos. Em uma delas, ficou em segundo lugar, atrás apenas de Ok Computer, do Radiohead.


Rattle and Hum (1988)

A banda gravou e filmou diversos concertos da turnê de "Joshua Tree" para o álbum e documentário Rattle and Hum, em 1988, e editado em vídeo em 1989. O álbum tornou-se num tributo à música americana, tendo sido gravado nos estúdios da "Sun", é um álbum duplo de temas ao vivo, sessões de estúdio e temas inéditos, como "Desire", "Angel of Harlem" (uma homenagem à cantora Billie Holiday), "All I Want Is You" e "When Love Comes to Town" (com a participação do cantor e guitarrista de blues estadunidense B. B. King).


Achtung Baby (1991), Zooropa (1993) e "Zoo TV Tour" (1991-1993)


Após um período de férias, a banda juntou-se em Berlim, nos fins de 1990 para começar a trabalhar no seu próximo álbum de estúdio; mais uma vez Brian Eno e Daniel Lanois foram escolhidos para o produzir. As primeiras sessões não teriam corrido muito bem, visto que os membros divergiam quanto à musicalidade a ser seguida pela banda. Mas a atmosfera pósGuerra Fria de Berlim fez bem para os U2. A cidade borbulhava após anos de um marasmo cultural. Em Novembro de 1991, o U2 lança Achtung Baby. Carregado de distorções e experimentalismo, o álbum foi muito bem recebido pelos fãs e crítica especializada. "Achtung Baby" é, até hoje, considerado um dos melhores álbuns dos U2, contando com "One, "Mysterious Ways", e "The Fly" como singles. Bono disse, a respeito do álbum:

"

Achtung Baby é o som de quatro homens a derrubar o 'Joshua Tree' a machadada."

Nos princípios de 1992, começaram a turnê por terras americanas, chegando a ter a participação de Axl Rose num dos concertos. O espectáculo de multimédia, conhecido como "Zoo TV", confundia as audiências, com centenas de ecrãs de vídeo, carros voadores e personagens como "The Fly". Esta turnê era uma tentativa dos U2 gozarem com os excessos do rock, de forma a parecer que tinham abraçado a ganância e a decadência – por vezes mesmo fora do palco. Muitos não terão percebido isso, e pensaram que os U2 tinham perdido a chama. Seguindo o mesmo tema, voltaram a estúdio – num intervalo da turnê de "Zoo TV" – e gravaram Zooropa que foi editado em Julho de 1993.

No projeto do álbum Duets, Frank Sinatra canta com Bono a música "I've Got You Under My Skin". Bono entra na música com sua voz em 1993 em cima da música original de 1966. No videoclipe, Bono canta com Sinatra que está num display exibindo a filmagem original. Essa música foi incluída na turnê "Zoo TV" com a banda fazendo a parte instrumental e Bono cantando ao vivo em cima da música/clipe original de Sinatra.

Em 1995, o U2 lançou a música "Hold Me, Thrill Me, Kiss Me, Kill Me" que foi trilha sônora do filme Batman Forever. No videoclipe desta música uma animação em quadrinhos em Gotham City com Bono em forma de The Fly e MacPhisto (dois personagens de Bono na turnê ZooTV) confrontando com Batman. Em 1996, Adam Clayton e Larry Mullen Jr. fazem uma nova versão do tema da série Mission: Impossible. Essa nova versão é o tema principal do filme Missão Impossível. Bono e The Edge compuseram a música de abertura do filmeGoldenEye interpretado por Tina Turner.

Em 1995 a banda editou um álbum conceitual chamado Original Soundtracks 1. Foi um projeto paralelo do U2 com Brian Eno que formam a banda Passengers e tocam trilha sonoras de filmes imaginários. Foi pouco divulgado, a maioria das músicas é sintetizada por computador com vozes também sintetizadas. Por outro lado, é nesse álbum que foi lançada originalmente a música "Miss Sarajevo", onde Bono faz um dueto com Luciano Pavarotti. A música foi para o repertório da: Popmart Tour com Pavarotti cantando ao vivo no show em Sarajevo e se tornou bastante conhecida ainda hoje sendo tocada em turnê.


Pop (1997) e "PopMart Tour" (1997-1998)


No início de 1996, começaram a trabalhar no seu novo álbum. Pop foi editado em Março de1997. O álbum chegou a 1º lugar de vendas em 28 países, mas teve críticas bastantes variadas, havendo quem achasse que a indústria musical tinha passado os limites da tolerância na promoção de "Pop". O álbum foi lançado sem ter sido amadurecido em estúdio como gostariam os membros da banda. Já estava programada a megalomaníaca:PopMart Tour e o mundo não podia esperar. O suco de limão de "Lemon" (no meio dos concertos os membros saíam de dentro de um limão gigante) e a coreografia estabanada no videoclipe de "Discothèque" (principalmente de Larry Mullen, visivelmente constrangido em participar de tamanho mico) foram um fiasco total nos Estados Unidos. {Contudo o álbum "Pop" é um excelente disco, talvez um dos mais introspectivos da banda, mas pouco compreendido por muitos fãs clássicos e pela crítica}=> Opinião de quem escreveu ou informação? O próprio Bono já demonstrou interesse em voltar a trabalhar nele e relançá-lo.

Recentemente a banda lançou o DVD Popmart: Live from Mexico City, que traz o registro ao vivo de uma das melhores performances dessa turnê na Cidade do México, onde a geniosidade e a grandiosidade da banda é posta à prova. Essa turnê marcou o fim da era tecnológica da banda, que iniciou com Achtung Baby, passando por Zooropa e a turnê da "Zoo TV".


All That You Can't Leave Behind (2000) e "Elevation Tour" (2001)


No início de 1999, o U2 voltam ao estúdio novamente com Brian Eno e Daniel Lanois na produção. Depois da extravagante PopMart Tour, a crítica achou que os U2 estavam a tentar voltar aos tempos de The Joshua Tree por forma a tentar manter a sua legião de fãs. Durante as gravações, a banda colaborou com o autor Salman Rushdie que escreveu a letra para a música de "The Ground Beneath Her Feet", baseado no seu livro com o mesmo nome. Essa e outras músicas fizeram parte da banda sonora do filme O Hotel de Um Milhão de Dólares, baseado numa história escrita por Bono, e realizado por Wim Wenders, velho conhecido da banda.

All That You Can't Leave Behind foi editado em Outubro e foi muito bem recebido, sendo considerado por muitos, (Rolling Stone incluído) a terceira obra-prima do U2 ao lado de Achtung Baby e The Joshua Tree. Chegou ao nº 1 de vendas em 31 países; o single "Beautiful Day" foi também um êxito por todo o mundo, tendo inclusive ganhado três Grammys. A música "Elevation" foi a música tema do filme Lara Croft: Tomb Raider . O filme teve bastante sucesso e no videoclip, onde The Edge aparece ao lado da atriz Angelina Jolie que fez o papel de Lara Croft. Essas cenas foram montagens para fazer parecer que The Edge estava mesmo a contracenar com Angelina Jolie.

A turnê que se seguiu, chamada "Elevation Tour" quase foi cancelada devido aos ataque terrorista de 11 de Setembro, mas eles decidiram continuar, acabando por ser considerada a 2ª maior turnê de sempre (em termos de receitas), logo a seguir a "Voodoo Lounge Tour" dosThe Rolling Stones em 1994. Após o enorme sucesso do álbum e da turnê, muitos fãs da banda consideraram que ela podia ser considerada "A Maior Banda de Rock do Mundo" conforme tinha sido dito por Bono um ano antes.

Após o fim da turnê em 2002, o U2 tocou três músicas em Nova Orleans durante o intervalo do Super Bowl XXXVI. Numa perfomance emocional de "Where the Streets Have No Name", o nome das vítimas do ataque de 11 de Setembro, projetados numa cortina, flutuavam em direção ao céu atrás da banda. No fim da apresentação, Bono abriu o seu casaco e revelou uma bandeira americana pintada no tecido. Essa imagem apareceria na capa de inúmeros jornais e revistas. "All That You Can't Leave Behind" ganhou ao todo 7 Grammys, inclusive de melhor álbum de rock.

Bono continuou a sua campanha pelo perdão da dívida dos países mais pobres durante o verão de 2002.

No final de 2002, o U2 lançou a segunda coletânea de grandes hits, o The Best of 1990-2000.

Os artistas de dance music LMC, sampleou "With or Without You" na faixa "Take Me to the Clouds Above" que ainda incluiu letras de "How Will I Know", de Whitney Houston. Todos os quatro membros dos U2 autorizaram a faixa, que foi lançada com o título de LMC vs. U2.Adam disse sobre a faixa:


" É uma ótima batida e vocês podem dançar com ela. Eu gosto especialmente do baixo"


A faixa liderou o top de singles do Reino Unido em Fevereiro de 2004, o top 5 da Irlanda e o top 10 da Austrália. Em Abril de 2004, a revistaRolling Stone colocou o U2 entre "Os 50 Maiores Artistas De Rock N' Roll de Todos os Tempos"


How to Dismantle an Atomic Bomb (2004) e "Vertigo Tour" (2005-2006)


Uma cópia não finalizada do novo álbum da banda foi roubado em Nice, França, em Julho de 2004. Entretanto, em 22 de Julho Bono revelou que caso o disco fosse disponibilizado em redes P2P, ele seria lançado imediatamente através do iTunes e estaria nas lojas em um mês. O álbum How to Dismantle an Atomic Bomb foi lançado no dia 22 de Novembro (23 de Novembro nos Estados Unidos).

O U2 fez o lançamento com um inusitado show pelas ruas de Nova Iorque, tocando as novas músicas em cima de um caminhão, Live from Under the Brooklyn Bridge. O primeiro single do álbum, "Vertigo", foi lançado no dia 24 de Setembro de 2004. A música foi bastante tocada nas rádios e na primeira semana do seu lançamento estreou no 18º lugar na Modern Rock Tracks Chartda Billboard e em 46º lugar na Billboard Hot 100. "How to Dismantle an Atomic Bomb" foi um grande sucesso de vendas e de crítica. Passou diversas semanas como o álbum mais vendido em diversos países. Até Janeiro de 2005, já havia vendido quase 11 milhões de cópias, número que com certeza aumentou de lá para cá. Além disso, foi vencedor de 8 Grammys, inclusive de "O Álbum do Ano e Melhor Álbum de Rock". A "Vertigo Tour" mostrou ao mundo porque o U2 é uma das maiores bandas de rock da história e sem dúvida a maior da atualidade: concertos maravilhosos, com lotação esgotada e uma estrutura gigantesca.


U218 Singles (2006)


U218 Singles é uma compilação lançada em 17 de Novembro de 2006, traz dois novos singles, como "The Saints Are Coming", uma cover da banda escocesa The Skids, gravado em parceria com Green Day e "Window in the Skies", além de outras 16 músicas escolhidas pelos integrantes da banda depois de pesquisarem quais seriam os singles mais tocados nas rádios. O grupo fez uma parceria com a bandaGreen Day e fizeram a apresentação da cover da música "The Saints Are Coming".

Todo o dinheiro arrecadado pela venda deste single será destinado a ajuda para as vítimas do Furacão Katrina em Nova Orleans pela instituição que The Edge criou para abastecer os músicos de lá. Esta música está incluída na nova coletânea da banda, desde Boy (1980)até How to Dismantle an Atomic Bomb (2004).


Make Some Noise: The Amnesty International Campaign To Save Darfur (2007)


Os U2 gravaram a música "Instant Karma" de John Lennon para o álbum "Make Some Noise" ("Instant Karma" nos EUA). O álbum é uma campanha da Amnesty International, com o objetivo de chamar a atenção para a crise em Darfur.

É um álbum duplo de covers de John Lennon. Vários outros artistas também participam, tais como R.E.M., The Cure, Green Day, A-ha e Duran Duran.


No Line on the Horizon (2009) e "360º Tour" (2009-2011)


A banda começou a trabalhar no décimo segundo álbum No Line on the Horizon em 2006que, após o rompimento com aIsland Records, seria o primeiro álbum pela Mercury Records, também subsidiária daUniversal Music Group. Originalmente escrevendo e gravando com o produtor Rick Rubin, a banda resolveu arquivar o material. Subsequentemente resolveram começar a escrever e gravar para o álbum com os produtores Daniel Lanois e Brian Eno em 2007. Durante as sessões em Março de 2008, foi confirmado que a banda havia assinado um contrato de 12 anos com a "Live Nation" no valor de 100 milhões de dólares, o que inclui: o controle do merchandising da banda, patrocínio, e o site oficial.

A banda completou "No Line on the Horizon" em Dezembro de 2008, e agendou o lançamento para 2 de Março de 2009. "Get on Your Boots" é seu primeiro, "Magnificent" como o segundo single e "I'll Go Crazy If I Don't Go Crazy Tonight" o terceiro single do álbum.

Em uma entrevista com Sean O'Hagan do The Guardian, Bono disse que a banda pretende lançar outro álbum no fim do ano consistindo de material gravado durante as sessões de "No Line on the Horizon". Bono disse que será um álbum mais meditativo no tema de peregrinação.

Apesar de ter recebido críticas positivas, o álbum foi o menos vendido da banda em mais de uma década. Muito provavelmente pela má escolha do seu primeiro single que não reflete a qualidade musical do álbum. "Magnificent", a canção título "No Line on the Horizon" demonstram todo poder vocal de volta de Bono como não se via desde o fim dos anos 80. Além destas, "Unknown Caller" e "Moment of Surrender" e a diferente "Breathe" se destacam do restante das canções.

Este álbum deu início à turnê "360 degrees", com um palco no centro dos estádios com visão de 360 graus tanto do palco quanto do telão, possui um sistema cilíndrico de vídeo interligando painéis em LED e uma estrutura de aço de quase 50 metros de altura sobre um palco com pontes rotativas, por onde circulam os músicos. Um espetáculo visual do nível dos shows da banda ao longo dos anos 90, pela sua magnitude.

Apresentações no Brasil

Em Janeiro de 1998 a Popmart Tour passou pelo Brasil, se apresentando em três shows lotados. O primeiro realizado na cidade do Rio(estimativa de público de 100 mil pessoas), e mais duas apresentações na cidade de São Paulo. Cerca de 250 mil pessoas acompanharam os shows.

Em 2001 o U2 esteve no Brasil para um show fechado no Projac para divulgação do álbum All That You Can't Leave Behind, que teve partes exibidas pela Rede Globo.


Em 2009, pela Vertigo Tour, o U2 tocou duas vezes no Estádio do Morumbi, em São Paulonos dias 20 e 21 de fevereiro.

A venda de ingressos para os shows brasileiros foi marcada pela desorganização dos promotores. No primeiro dia da venda de ingressos, somente para o primeiro dia de show, milhares de fãs gastaram até 12 horas na fila, mas poucos conseguiram comprar os bilhetes, e parte dos ingressos foi comprada por cambistas, que alugavam idosos, gestantes e pessoas com crianças de colo para entrar na fila preferencial.

Os dois shows tiveram média de público de mais de 70 mil pessoas. O primeiro dos shows foi transmitido pela Rede Globo.

Além dos shows, a passagem da banda pelo Brasil incluiu uma visita de Bono ao Presidente Lula, a doação de uma guitarra ao programa governamental Fome Zero e a participação dos integrantes da banda no Carnaval de Salvador no camarote e trio elétrico Expresso 2222, do Ex-Ministro da CulturaGilberto Gil, há alguns anos.

Em 9, 10 e 13 de abril de 2011, a banda retornará ao Brasil com a U2 360° Tour, com três shows, novamente em São Paulo, no estádio do Morumbi. A abertura será da banda inglesa Muse.